A teoria do reconhecimento foi desenvolvida principalmente pelo filósofo e sociólogo alemão Axel Honneth. Essa teoria se baseia na ideia de que o reconhecimento é fundamental para a construção da identidade individual e da coesão social.
Honneth identifica três formas de reconhecimento que são essenciais para o desenvolvimento saudável e pleno das pessoas: reconhecimento interpessoal (baseado nas relações pessoais e no amor), reconhecimento legal (baseado na igualdade perante a lei) e reconhecimento social (baseado no respeito e na valorização de cada indivíduo pela sociedade).
Segundo Honneth, a falta de reconhecimento pode levar a sentimentos de humilhação, indignidade e alienação, o que pode resultar em problemas psicológicos e sociais. Por outro lado, o reconhecimento positivo pode gerar uma sensação de pertencimento, autoestima e confiança nas próprias capacidades.
A teoria do reconhecimento tem sido aplicada em diversas áreas, como na filosofia política, na psicologia social e na teoria crítica. Ela também tem influenciado debates sobre justiça social, identidade cultural e relações de poder.